segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Com Ciro e Cid, o PROS fala em disputar
o Planalto em 2018
 
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O PROS, partido recém-criado, foi escolhido para ser o destino do grupo político dos irmãos Cid e Ciro Gomes, que deixou o PSB em discordância com o projeto presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O anúncio foi feito na noite de anteontem pelo governador do Ceará, Cid Gomes, durante encontro em Fortaleza no qual Ciro foi lançado pelos apoiadores para a disputa pelo Palácio do Planalto em 2018.
 
"O que nós temos é que cuidar bem agora", desconversou Ciro. "E agora é que está em jogo o destino do Brasil e o destino do Ceará. E a isso eu vou me dedicar com a peixeira nos dentes. Porque não vamos permitir que a liderança que o Ceará conquistou no País - e isso tem se traduzido em coisas importantes para o nosso povo - vá cair na planície da politicagem."
 
O ex-ministro da Integração Nacional disse que não haverá problemas em apoiar a futura candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014 apesar da relação tensa que seu grupo político mantém com a ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT).
 
"Não há nenhum problema. Porque se nós torcemos e queremos a vitória da Dilma, queremos que todo mundo apoie a Dilma. A Luizianne é nada mais nada menos do que correligionária da presidenta Dilma. Nós temos desavenças locais aqui e vamos tanger a coisa, pois queremos muito que não só a Luizianne, mas que todo mundo apoie a Dilma", afirmou.
 
"Somos agora PROS e vamos para a luta", conclamou Cid, que deu a presidência do diretório estadual do partido a seu chefe de gabinete, Danilo Serpa.
 
Maior legenda. No Ceará, o novo partido nasce como o maior do Estado. Ganha de uma vez só um governador (Cid Gomes), um vice-governador (Domingos Filho), o prefeito de Fortaleza (Roberto Cláudio), o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Albuquerque, oito deputados estaduais, cinco deputados federais, além de 37 prefeitos, 287 vereadores e centenas de lideranças nos 184 municípios do Estado. O partido ocupa também a Secretaria Estadual de Saúde, cujo titular é Ciro Gomes.
 
Ontem, cerca 250 ex-filiados ao PSB assinaram a ficha de filiação ao PROS em um escritório improvisado num shopping da capital cearense.
 
Da redação
Fonte: Estadão




sexta-feira, 14 de junho de 2013

Lula não se anima em voltar a ser presidente

Lula não se anima em voltar a ser presidente


Na cidade de Canos, em Porto Alegre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre variados assuntos brasileiros, desde questões econômicas até sobre futebol, e, ele disse em alto e bom som que não se anima em um dia voltar par a cadeira da Presidência da República. Mesmo sentindo se otimista com os novos rumos que a economia brasileira tem tomado, disse Lula quando questionado a respeito da possibilidade de voltar ao Palácio do Planalto.
Para Lula não é devido a algum sobressalto que acontece na economia do país que nós devemos crer que o Brasil está saindo, saindo do crescimento em que se encontra e da geração de oportunidade de empregos e de distribuição de rendas. Fora da presidência, ele afirma que consegue enxergar melhor e que está cada vez mais otimista com o futuro econômico do país.
Lula estava no Rio Grande do Sul, participando de um evento na cidade de Canoas junto ao prefeito da cidade e depois deu entrevista a imprensa. Ainda em sua declaração ele disse que acha engraçado que as pessoas que são as responsáveis que a inflação chegasse em 80% ao mês, há décadas, estejam se mostrando preocupadas com os níveis atuais de inflação.
Para ele este nível de 80% de inflação ao mês aconteceu há não muito tempo para ter sido esquecido, hoje o índice de inflação é de 5,8% ao ano (no ano de 2012 o IPCA fechou em 5,84%). O ex-presidente aponta que quem sofre mesmo com a inflação é quem trabalha, quem vive de salário. É a esta pessoa que a inflação atinge diretamente, diz Lula.
Lula acrescenta que a atual presidente, Dilma Rousseff nunca permitiria que a inflação voltasse e que existe boa perspectiva para o futuro da nossa economia, ajudada pela retomada que acontecerá da economia norte-americana.
 

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sábado, 11 de maio de 2013



Reação do Planalto
        A presidente Dilma rejeita a avaliação, de governistas, sobre sua responsabilidade no impasse na votação da MP dos Portos. Considera que virou moda culpar sua suposta “intransigência”. Na opinião do governo, a queda-de-braço decorre de “interesses contrariados” e porque integrantes da base aliada usam a complexidade do tema para “fazer beicinho”.

Não há inocentes
Negociadores do governo, e do parlamento, na votação da MP dos Portos dizem que o entrave decorre dos muitos interesses econômicos em jogo. E que não há conversa capaz de dissipar os conflitos. Há empresários, que têm outorgas nos portos públicos, que querem manter seu monopólio, e são contra que outros empresários possam investir na criação de portos privados. Governadores, como Eduardo Campos (PE), querem manter seu poder de licitar, no caso, no porto de Suape. E centrais sindicais, como a Força Sindical, que lutam para manter e estender o poder do Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO).


Estamos há um ano e meio das eleições. Ainda tem muito tempo para conversar sobre alianças e candidaturas nos Estados

Rui Falcão
Presidente do PT e deputado estadual (SP), falando das divergências entre o PT e o PMDB, principais partidos de sustentação ao governo Dilma


O caminho das pedras
O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), desativou movimento em seu partido para esvaziar a votação da MP dos Portos segunda-feira. Seu argumento: cada um vote no que acredita, mas comparecem à sessão.


O eleito
A presidente Dilma não tem pressa em anunciar. Mas o procurador Rodrigo Janot foi escolhido para assumir a Procuradoria-Geral da República, quando Robeto Gurgel deixar o cargo. Dois fatores pesaram na definição: o fato de ser o primeiro da lista e o de não pertencer à ala do Ministério Público identificado como pró-Gurgel.


Aparando arestas
A maioria da bancada tucana apoia o deputado Bruno Araujo (PE) para a secretaria-geral do PSDB. Mas ele pode ser preterido. O futuro presidente, senador Aécio Neves (MG), não quer problemas com o governador Geraldo Alckimin.


Reaproximação
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) está fazendo de tudo para unir os tucanos. Estes dias, chamou o senador Álvaro Dias (PR), que tem atuação independente no partido, para uma conversa. Os dois se estranharam no começo do ano, quando Dias deu declarações criticando o lançamento prematuro da candidatura de Aécio. Desde então, os dois praticamente não se falavam.


Lula entra em campo
Na conversa com o presidente Nicolás Maduro (Venezuela), o ex-presidente Lula pediu que este intercedesse pela libertação dos torcedores do Corinthians presos na Bolívia. Maduro vai ter um encontro, em breve, com o colega Evo Morales.


Jogando junto
Nas semanas que antecederam a eleição na OMC, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, telefonou para a nata dos operadores de Wall Street e integrantes do governo americano. Seu objetivo suavizar a atuação dos EUA.


Os comunicadores do PSD deliram com a polêmica sobre Afif Domingos ser vice (SP) e ministro. Dizem que o PSD fica a cada dia mais conhecido.

quarta-feira, 27 de março de 2013

 

Lula diz que não descarta disputar a Presidência da República em 2018

Em entrevista, ex-presidente também afirma que Dilma tem 'amplas chances' de vencer no 1º turno em 2014 e considera legítima a movimentação de Eduardo Campos
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Lula diz que não descarta disputar a Presidência da República em 2018
"Lula também defendeu suas viagens ao exterior custeadas por empreiteiras"
SÃO PAULO - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista ao jornal Valor Econômico publicada nesta terça-feira, 27, que não descarta se candidatar à presidência da República mais uma vez, em 2018.
"Vai saber o que vai acontecer nesse país, vai que de repente eles precisam de um velhinho para fazer as coisas. Não é da minha vontade. Acho que já dei minha contribuição. Mas em política a gente não descarta nada", disse o petista.
Em relação às eleições de 2014, Lula avalia que Dilma "tem ampla chance de ganhar no primeiro turno" e que ainda "é muito cedo" para falar da candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). No entanto, ele afirma que "jamais" pedirá a Campos que não seja candidato à Presidência, com quem afirma ter uma relação de amizade "inabalável".
"Ele é um jovem de 40 e poucos anos. Termina seu mandato no governo de Pernambuco muito bem avaliado. Me parece que não tem vontade de ser senador da República nem deputado. O que é que ele vai ser? Possivelmente esteja pensando em ser candidato para ocupar espaço na política brasileira, tão necessitada de novas lideranças. Se tirar o Eduardo, tem a Marina que não tem nem partido político, tem o Aécio que me parece com mais dificuldades de decolar. Então é normal que ele se apresente e viaje pelo Brasil e debata (...) Acho bom para a democracia. E precisamos de mais lideranças", afirmou.
O petista aproveitou para alfinetar o PSDB. Disse que os tucanos "estão sem liderança" e que o ex-governador José Serra se desgastou. "Eu avisei: não seja candidato em a prefeito que não vai dar certo. Poderia estar preservado para mais uma. Mas Serra quer ser candidato a tudo, até síndico do prédio acho que ele está concorrendo agora", ironizou. Quanto a Aécio Neves, disse que o governador mineiro " não tem a performance que as pessoas esperavam dele".
Lula ainda defendeu suas viagens ao exterior, custeadas por empreiteiras, e disse que viaja para "vender confiança". "Adoro fazer debate para mostrar que o Brasil vai dar certo. Compre no Brasil porque o país pode fazer as coisas. Esse é o meu lema. Se alguém tiver um produto brasileiro e tiver vergonha de vender, me dê que eu vendo".
O petista se recusou a fazer uma análise do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, pois prefere aguardar a análise dos recursos da defesa, mas garantiu que fará isso após o trânsito em julgado da ação. "Não é correto, não é prudente que um ex-presidente fique dizendo 'Ah, gostei de tal votação', 'tal juiz é bom'. Não vou fazer juízo de valor das pessoas. Quando terminar a votação, quando não tiver mais recursos vou dizer para você o que é que eu penso do mensalão", afirmou.