terça-feira, 29 de novembro de 2016

Major Hissanaga é o novo comandante da 4ª Companhia de Engenharia de Jardim
Foto: Paulo Abílio 
Após dois anos à frente do comando da 4ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada “Compania Tenente-Coronel Juvêncio”, em Jardim, o Major de Engenharia Carlos Alberto Galvão Magalhães transmitiu o cargo ao também Major de Engenharia, Marcelo Hissanaga, reunindo autoridades civis e militares de Jardim e também vindos de várias partes do Mato Grosso do Sul e outros estados brasileiros. O evento aconteceu na tarde da última sexta-feira, 25, nas dependências da unidade militar e foi presidida pelo comandante da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada “Brigada Guaicurus”, General Willian da Silva Ribeiro Pinho.

Antes da formatura de passagem e assunção de comando, o Major Carlos Alberto Magalhães reuniu autoridades para inauguração do retrato do comandante substituído no quadro dos ex-comandantes, oportunidade em que foi homenageado pela unidade militar. Ao fazer uso da palavra, o General de Brigada Willian Ribeiro Pinho agradeceu o trabalho desempenhado pelo Major Magalhães, enaltecendo a sua bravura e missão a frente da unidade militar, fazendo deste aquartelamento um exemplo para os demais e desejando boa sorte ao Major Hissanaga, que durante os próximos dois anos comandará uma tropa de homens empenhados com a segurança e melhor qualidade de vida de seu país.

Durante a formatura, honras militares foram prestadas ao alto comando presente, seguido da execução do Hino Nacional e leitura de exoneração do cargo de comandante do Major Carlos Alberto Magalhães. Em seguida foi a vez do Major Magalhães fazer uso da palavra e apresentar suas despedidas à sociedade representada. Visivelmente emocionado, Magalhães não conseguiu conter as lágrimas e com a voz trêmula e rouca agradeceu a oportunidade de comandar uma unidade e cumprir sua missão em terras jardinenses. “Sou grato a Deus por ter me dado saúde, abençoado meus dois anos de comando em Jardim e protegido todos os integrantes da companhia, pois foram anos de intensas atividades, operações militares, e o Senhor dos Exércitos, sempre presente, que nos ajudou a chegar ao final do meu comando sem nenhum acidente”, enfatizou, ressaltando também a parceria com os poderes legislativo, executivo, judiciário, empresarial, imprensa e a comunidade jardinense e lagunense.

Finalizando, Major Magalhães agradeceu também o carinho e a dedicação de sua família durante seus dois anos de comando. Ressaltou a preocupação e o exemplo de seus pais, Francisco Magalhães e Socorro Galvão, bem como de sua esposa Days e sua filha Helena, classificando-as como “soberanas do meu lar e das minhas vontades, o que fez com maestria, não se deixando abalar frente às dificuldades”.

Ao se dirigir ao comandante substituto, Major Magalhães destacou que, “tudo parece difícil, impossível, mas fique tranquilo, pois você está capacitado para exercer esta missão. O Exército foi sábio em te escolher e você pode se sentir feliz e honrado por estar aqui, afinal, não é qualquer um que comanda a Melhor Companhia do Universo”, enfatizou o comandante substituído.

Ainda durante o evento foi lida a referência elogiosa consignada pelo comandante da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada ao Major Magalhães e a nomeação do Major Hissanaga como novo comandante da 4ª Cia. de Engenharia de Jardim. Em seguida aconteceu a transmissão de cargo e a revista à tropa, que também desfilou em continência ao novo comandante.

Ao final, autoridades civis e militares e convidados participaram de um coquetel no Clube dos Oficiais Militares.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

LUIZ CARLOS PAIS: “NIOAQUE NA HISTÓRIA DA IMPRENSA”




É muito difícil acreditar na existência de uma fronteira absoluta entre os desafios atuais da sociedade das tecnologias digitais de informação e comunicação e passado de nossas raízes históricas. No final do século XIX, foi criado o primeiro jornal da região sul meridional do Mato Grosso, A Voz do Povo, de Nioaque, cujo primeiro número circulou em 26 de outubro de 1894. Sua trajetória ficou na história das primeiras manifestações divisionistas do sul de Mato Grosso, lideradas pelo proprietário do jornal, João Ferreira de Mascarenhas, conhecido como coronel Jango Mascarenhas.
A redação desse jornal pioneiro do atual território sul-mato-grossense ficou sob a responsabilidade do ilustre advogado João Cláudio Gomes da Silva, vinculado ao Partido Republicano, que havia exercido o magistério como professor de Português do Liceu Cuiabano, mas pedira demissão do cargo para fixar residência em Nioaque, conforme consta registrado no expediente da Diretoria de Instrução Pública do Mato Grosso, do mês de agosto de 1894, publicado na imprensa de Cuiabá.
Luiz é professor da UFMS
Outro registro sobre o referido periódico está na edição de 8 de dezembro de 1895 do jornal O Matto Grosso, noticiando a chegada à Cuiabá do coronel Jango Mascarenhas, chefe do Partido Republicano em Nioaque. Ele estava acompanhado pelo redator de A Voz do Sul, observando tratar-se do primeiro jornal da “região meridional” sul-mato-grossense. Mas, esse pioneirismo excetuava os jornais criados em Corumbá, na região fronteiriça. De fato, como consta em textos históricos, entre 1877 e 1893, existiram vários jornais, na atual Cidade Branca, os quais constituem um capítulo a ser melhor analisado em favor da história da imprensa sul-mato-grossense.
Traços memoriais do histórico jornal de Nioaque podem ser encontrados numa obra de Paulo Coelho Machado, ao apresentar uma biografia de Arlindo de Andrades Gomes, primeiro juiz de direito de Campo Grande, e que, em 1913, lançou o primeiro jornal impresso de Campo Grande, denominado O Estado de Mato Grosso. Ao confirmar então o pioneirismo de A Voz do Sul, referido o autor observa que o mesmo era impresso em uma velha tipografia, adquirida em Cuiabá, pelo coronel Jango Mascarenhas, que resolveu imprimir as primeiras páginas em favor da criação de um novo estado no sul.
Outras informações sobre esse periódico constam no histórico de Nioaque, disponível no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, indicando que ele deixou de circular dois anos depois de ser lançado, quando foi empastelado e todo o seu equipamento atirado na parte mais profunda das águas do rio Nioaque, incluindo o prelo, o conjunto de tipos e todos os demais materiais usados na impressão. A memória coletiva regional preservou a informação de que o autor da destruição teria sido um indivíduo, oriundo de Cuiabá, que, pela sua atitude, recebeu o apelido de Onça Preta.
Fonte da notícia: http://www.correiodoestado.com.br/
Postado por Carlos PAIM

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Caixa Alta

Principais Jornais de Mato Grosso do Sul

Divulgação da Parceria, Google, Fundação Portal do Pantanal - Fm América, Painel de Blogs do Paim.

http://www.ejornais.com.br/jornais_mato_grosso_sul.html


Site do Midiamax News
Divulgação da Parceria, Google, Fundação Portal do Pantanal - Fm América, Painel de Blogs do Paim

http://www.midiamax.com.br/

sábado, 7 de maio de 2016

Vídeo de boiada 'gigante' andando em avenida de RO viraliza na internet

Imagens foram feitas por morador de Alto Alegre dos Parecis.

Segundo Idaron, rebanho era composto por mil cabeças de bois.

O vídeo de uma boiada "gigante" andando pela principal avenida de Alto Alegre dos Parecis (RO) está chamando a atenção de internautas nas redes sociais. Gravadas por um morador no último domingo (1°), as imagens mostram vários peões a cavalo tocando mil bois tranquilamente. Em alguns trechos da gravação, os animais sobem em cima de calçadas e chegam a desviar de um caminhão estacionado na via. Até esta sexta-feira (6), mais de 55 mil pessoas já haviam assistido ao vídeo (veja acima).
De acordo com Dalvino Rodrigues de Azevedo, que gravou o vídeo da sacada de casa, a boiada passou pela Avenida Tancredo Neves no último domingo. "Foi bem cedinho. Eu ainda estava dormindo quando ouvi os estalos do chicote e sai para ver", relembra.
Ao G1, o morador de 52 anos disse que esta não foi a primeira vez que uma boiada passa pela avenida. "Uma vez passou cerca de 2 mil cabeças. Deve ser a maior que já vi aqui. Uma vez a boiada estourou e os peões precisaram sair correndo com o cavalo para arrebanhar de novo. É sempre lindo ver essa tradição no interior do estado", conta.
Boiada era composta por mil cabeças, segundo o Idaron de Alto Alegre (Foto: Reprodução)Boiada era composta por mil cabeças, segundo o Idaron de Alto Alegre (Foto: Reprodução)
Dalvino diz que a boiada costuma passar pela cidade sempre de madrugada ou já no amanhecer do dia, quando não tem ninguém andando na rua. "A prática é comum e linda de se ver", afirma. O morador diz que não esperava tanta repercussão nas redes sociais após a postagem do vídeo. "Fiquei bastante surpreso", ressalta.
Repercussão
Depois que o vídeo foi postado, várias pessoas compartilharam e comentaram a gravação no Facebook. Um usuário brincou com a situação e chamou a cena de um "engarrafamento de churrasco". O trabalho dos peões também arrancou elogios dos usuários: "Eita boiada bonita", disse um homem no comentário do vídeo. "Lindo de mais amei", disse outra internauta.
Boiada era composta por mil cabeças, segundo o Idaron de Alto Alegre (Foto: Facebook/ Reprodução)Boiada era composta por mil cabeças, segundo o Idaron de Alto Alegre (Foto: Facebook/ Reprodução)
Até esta sexta-feira, mais de 55 mil pessoas já haviam assistido o vídeo gravado por Dalvino.
Autorizado
De acordo com a Agência de Defesa Sanitária Agrossilvipastoril do Estado de Rondônia (Idaron), este tipo de transporte terrestre de animais é permitido. "Para fazer isso, o produtor precisa apresentar o Guia de Trânsito Animal (GTA)", explica Alexandre Marques de Lima, chefe da unidade em Alto Alegre dos Parecis.
Ainda segundo Alexandre, a Idaron também cobra exames negativos para mormo e anemia dos animais. “Sempre que vão passar pela cidade nós os abordamos para verificar essa documentação. Aqui é comum esse tipo de boiada, pois é uma rota boiadeira”, declara.
A boiada filmada em Alto Alegre dos Parecis é composta de mil cabeças. Os animais saíram de uma fazenda do município no dia 1° de maio e o destino final é uma propriedade do distrito de Novo Plano, em Chupinguaia (RO), no Cone Sul de Rondônia. Os bois devem viajar cerca de 150 quilômetros e o trajeto pode durar semanas.
Assista ao vídeo acessando este link :http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2016/05/video-de-boiada-gigante-andando-em-avenida-de-ro-viraliza-na-internet.html
G1GLOBO
Postado por: Ygor I. Mendes

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Parque Nacional recebe tocha olímpica


Mais de 400 pessoas assistiram à passagem do fogo olímpico pela unidade de conservação de Brasília que protege 42 mil hectares do Cerrado. Símbolo dos jogos Rio-2016, a chama olímpica desembarcou na manhã desta terça-feira (3/5) em Brasília. O percurso de 105 km pela capital federal incluiu locais emblemáticos da cidade, como a Esplanada dos Ministérios, a Ponte JK e o Parque Nacional de Brasília (PNB), que recebeu a tocha por volta das 13h30 para um trajeto de aproximadamente 10 minutos entre a piscina Pedreira e a Trilha da Capivara.Veja fotos aqui: https://www.flickr.com/photos/mmeioambiente/sets/Mais de 400 pessoas assistiram à passagem do fogo olímpico pelo parque, entre visitantes, alunos de escolas vizinhas e servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão responsável pela gestão do PNB, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). A chama atravessou a piscina Pedreira através das mãos de Flávia Cantal, representante da Associação Amigos do Parque Nacional de Brasília, para, em seguida, ser transferida para o seu segundo condutor, o servidor do ICMBio Mackinley de Souza. “É uma emoção muito grande participar desse momento histórico e poder representar a causa da conservação da biodiversidade”, afirmou Mackinley.
O servidor, que é cadeirante, falou ainda sobre a questão da acessibilidade. “Acho importante mostrar que a pessoa com deficiência deve estar inserida em todas as atividades coletivas. Eu sou um frequentador do parque, que é um pedaço do Cerrado ao lado da nossa casa”, completou. Após a conclusão do seu percurso, Mackinley entregou o fogo olímpico para Quedson da Conceição, 14 anos, aluno do Centro de Ensino Fundamental 02 da Estrutural. Quedson conduziu a tocha até o jogador de basquete Guilheme Giovannoni, que encerrou a passagem da chama olímpica pelo Parque Nacional percorrendo um pequeno trecho da Trilha da Capivara. Conheça mais sobre os condutores.
REFERÊNCIA COMUNITÁRIAO Parque Nacional de Brasília foi escolhido pelo Comitê Gestor dos Jogos Olímpicos Rio-2016 para fazer parte do revezamento da tocha devido à forte relação com a comunidade e à sua grande importância ambiental. Bastante conhecido pelos atrativos de lazer da área das piscinas (batizada de Água Mineral), o PNB protege aproximadamente 42 mil hectares de flora e fauna típicas do Cerrado, além das principais bacias que forneceram água potável para Brasília.“O Parque Nacional é um símbolo da cidade e representa o desafio do futuro: conciliar desenvolvimento urbano e conservação da biodiversidade. Para o ICMBio é motivo de orgulho participar da passagem da tocha olímpica”, ressaltou Cláudio Maretti, presidente do ICMBio.Para a chefe do Parque, Juliana Barros, os locais selecionados para o revezamento da chama olímpica representam a nossa capital. “A escolha do Parque Nacional de Brasília demonstra a importância desse lugar para a sociedade”, afirmou a gestora da unidade de conservação.Brasília foi a primeira cidade do país a receber a passagem da tocha, que ainda viajará por todo o Brasil, percorrendo 300 municípios, até chegar ao Rio de Janeiro, em 5 de agosto.
MMA
Postado porYgor Mendes Iavdosciac

segunda-feira, 2 de maio de 2016

PMA de MS autua assentados por desmatar 4 hectares irregularmente em Nioaque

A PMA-MS (Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul), em Jardim, descobriu um desmatamento ilegal em quatro lotes do Assentamento Colônia, no final da tarde de sábado (30), em Nioaque. O total da devastação somou quatro hectares.

A descoberta das irregularidades se deu durante fiscalização nas propriedades rurais da cidade.

Foram descobertos quatro assentados, um campeiro de 39 anos, um tratorista de 55 anos, um auxiliar de serviços gerais, de 25 anos e uma jovem de 19 anos, que com uso de trator desmataram seus lotes sem autorização ambiental.

Segundo a assessoria da PMA-MS a madeira que foi derrubada estava sendo explorada em postes, mourões e estacas para cerca. As atividades foram interditadas e os assentados foram autuados administrativamente e multados em R$ 1.000,00 cada.

Os suspeitos responderão por crime ambiental. A pena é de três a seis meses de detenção. Os infratores foram notificados a apresentar um (Prade) Plano de Recuperação de Área junto ao órgão ambiental.
Campo Grande News