A coluna Panorama Político (11/5) do jornal O Globo (Ilimar Franco)
Reação do Planalto
A presidente Dilma rejeita a avaliação, de governistas, sobre sua responsabilidade no impasse na votação da MP dos Portos. Considera que virou moda culpar sua suposta “intransigência”. Na opinião do governo, a queda-de-braço decorre de “interesses contrariados” e porque integrantes da base aliada usam a complexidade do tema para “fazer beicinho”.
Não há inocentes
Negociadores do governo, e do parlamento, na votação da MP dos Portos dizem que o entrave decorre dos muitos interesses econômicos em jogo. E que não há conversa capaz de dissipar os conflitos. Há empresários, que têm outorgas nos portos públicos, que querem manter seu monopólio, e são contra que outros empresários possam investir na criação de portos privados. Governadores, como Eduardo Campos (PE), querem manter seu poder de licitar, no caso, no porto de Suape. E centrais sindicais, como a Força Sindical, que lutam para manter e estender o poder do Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO).
“Estamos há um ano e meio das eleições. Ainda tem muito tempo para conversar sobre alianças e candidaturas nos Estados”
Rui Falcão
Presidente do PT e deputado estadual (SP), falando das divergências entre o PT e o PMDB, principais partidos de sustentação ao governo Dilma
O caminho das pedras
O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), desativou movimento em seu partido para esvaziar a votação da MP dos Portos segunda-feira. Seu argumento: cada um vote no que acredita, mas comparecem à sessão.
O eleito
A presidente Dilma não tem pressa em anunciar. Mas o procurador Rodrigo Janot foi escolhido para assumir a Procuradoria-Geral da República, quando Robeto Gurgel deixar o cargo. Dois fatores pesaram na definição: o fato de ser o primeiro da lista e o de não pertencer à ala do Ministério Público identificado como pró-Gurgel.
Aparando arestas
A maioria da bancada tucana apoia o deputado Bruno Araujo (PE) para a secretaria-geral do PSDB. Mas ele pode ser preterido. O futuro presidente, senador Aécio Neves (MG), não quer problemas com o governador Geraldo Alckimin.
Reaproximação
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) está fazendo de tudo para unir os tucanos. Estes dias, chamou o senador Álvaro Dias (PR), que tem atuação independente no partido, para uma conversa. Os dois se estranharam no começo do ano, quando Dias deu declarações criticando o lançamento prematuro da candidatura de Aécio. Desde então, os dois praticamente não se falavam.
Lula entra em campo
Na conversa com o presidente Nicolás Maduro (Venezuela), o ex-presidente Lula pediu que este intercedesse pela libertação dos torcedores do Corinthians presos na Bolívia. Maduro vai ter um encontro, em breve, com o colega Evo Morales.
Jogando junto
Nas semanas que antecederam a eleição na OMC, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, telefonou para a nata dos operadores de Wall Street e integrantes do governo americano. Seu objetivo suavizar a atuação dos EUA.
Os comunicadores do PSD deliram com a polêmica sobre Afif Domingos ser vice (SP) e ministro. Dizem que o PSD fica a cada dia mais conhecido.
A presidente Dilma rejeita a avaliação, de governistas, sobre sua responsabilidade no impasse na votação da MP dos Portos. Considera que virou moda culpar sua suposta “intransigência”. Na opinião do governo, a queda-de-braço decorre de “interesses contrariados” e porque integrantes da base aliada usam a complexidade do tema para “fazer beicinho”.
Não há inocentes
Negociadores do governo, e do parlamento, na votação da MP dos Portos dizem que o entrave decorre dos muitos interesses econômicos em jogo. E que não há conversa capaz de dissipar os conflitos. Há empresários, que têm outorgas nos portos públicos, que querem manter seu monopólio, e são contra que outros empresários possam investir na criação de portos privados. Governadores, como Eduardo Campos (PE), querem manter seu poder de licitar, no caso, no porto de Suape. E centrais sindicais, como a Força Sindical, que lutam para manter e estender o poder do Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO).
“Estamos há um ano e meio das eleições. Ainda tem muito tempo para conversar sobre alianças e candidaturas nos Estados”
Rui Falcão
Presidente do PT e deputado estadual (SP), falando das divergências entre o PT e o PMDB, principais partidos de sustentação ao governo Dilma
O caminho das pedras
O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), desativou movimento em seu partido para esvaziar a votação da MP dos Portos segunda-feira. Seu argumento: cada um vote no que acredita, mas comparecem à sessão.
O eleito
A presidente Dilma não tem pressa em anunciar. Mas o procurador Rodrigo Janot foi escolhido para assumir a Procuradoria-Geral da República, quando Robeto Gurgel deixar o cargo. Dois fatores pesaram na definição: o fato de ser o primeiro da lista e o de não pertencer à ala do Ministério Público identificado como pró-Gurgel.
Aparando arestas
A maioria da bancada tucana apoia o deputado Bruno Araujo (PE) para a secretaria-geral do PSDB. Mas ele pode ser preterido. O futuro presidente, senador Aécio Neves (MG), não quer problemas com o governador Geraldo Alckimin.
Reaproximação
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) está fazendo de tudo para unir os tucanos. Estes dias, chamou o senador Álvaro Dias (PR), que tem atuação independente no partido, para uma conversa. Os dois se estranharam no começo do ano, quando Dias deu declarações criticando o lançamento prematuro da candidatura de Aécio. Desde então, os dois praticamente não se falavam.
Lula entra em campo
Na conversa com o presidente Nicolás Maduro (Venezuela), o ex-presidente Lula pediu que este intercedesse pela libertação dos torcedores do Corinthians presos na Bolívia. Maduro vai ter um encontro, em breve, com o colega Evo Morales.
Jogando junto
Nas semanas que antecederam a eleição na OMC, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, telefonou para a nata dos operadores de Wall Street e integrantes do governo americano. Seu objetivo suavizar a atuação dos EUA.
Os comunicadores do PSD deliram com a polêmica sobre Afif Domingos ser vice (SP) e ministro. Dizem que o PSD fica a cada dia mais conhecido.