domingo, 12 de junho de 2011

LULA, CONSULTOR DE DILMA, EM CASO DE VITÓRIA

sábado, 30 de outubro de 2010

LULA, CONSULTOR DE DILMA, EM CASO DE VITÓRIA

No último dia, Dilma diz que Lula será seu consultor

Ex-ministra afirma que o presidente não participará formalmente em eventual governo petista

Ricardo Galhardo, enviado a Belo Horizonte | 30/10/2010 12:40
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, disse na manhã de hoje em Belo Horizonte que, caso seja eleita, o presidente Lula não vai participar formalmente do governo dela. Dilma disse, no entanto, que sempre que for possível, vai consultá-lo. A petista também afirmou que quer unir o País em torno de um projeto de desenvolvimento.

“Se eu for eleita, logo após a eleição quero unir o Brasil em torno de um projeto de desenvolvimento não só material, mas também de valores. Porque acredito que nosso País pode se transformar, cada vez mais, num lugar de convivência e tolerância”, disse a candidata durante entrevista coletiva à imprensa antes de participar de uma carreata na capital mineira.
Dilma não deu detalhes de como conduziria essa união do País, mas fez questão de dizer que vai governar para todos os brasileiros. “Tenho uma coligação e vou governar com a minha coligação. Agora, vou governar para todos os brasileiros, sem fazer distinção de partido, sem exceção”, afirmou.
Questionada sobre o papel do presidente Lula em um eventual governo dela, Dilma disse que “o presidente Lula, obviamente, não será uma pessoa dentro de um ministério. Mas, para mim, que tenho uma relação muito forte com o presidente Lula, ele será sempre uma pessoa de quem tenho plena confiança política e pessoal”.
Segundo Dilma, Lula tem “grande sensibilidade para entender o povo brasileiro” e, sempre que puder, afirmou a candidata, ela terá conversas com o presidente. “Temos um vínculo muito forte. Não há ninguém nesse País que vai me separar do presidente Lula”, completou.
Na véspera do segundo turno das eleições presidenciais, a candidata do PT afirmou que a escolha de Belo Horizonte para encerrar a campanha tem um “simbolismo grande” por ter sido a capital mineira o seu berço político.
Em relação à campanha, a candidata reclamou da “campanha subterrânea”, com boatos, panfletos e telefonemas, mas disse não guardar mágoa. “Estou com a alma leve porque não tenho mágoa”, disse a candidata aos jornalistas.
Logo após a entrevista, que foi realizada na região da Lagoa da Pampulha, a carreata teve início no bairro Venda Nova, na periferia de Belo Horizonte. Ali, moram cerca de 500 mil pessoas e a região é considerada um bastião petista. Dilma está em um jipe, acompanhada de lideranças políticas do PT mineiro, como Patrus Ananias e Fernando Pimentel, além do prefeito Marcos Lacerda (PSB) e dos ministros Alexandre Padilha e Luiz Dulci.

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